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Tratamento para discopatia


Artroplastia tirou o paciente da sua condição de dor e perda de movimento


Este caso que compartilho com vocês é extremamente grave, pois trata-se de uma coluna com severos danos, apesar de o paciente ser jovem e bastante ativo.


Quando chegou ao meu consultório, os exames apontaram Discopatia nos segmentos L4/L5 da coluna lombar, de nível III para IV na Escala Pfirrmann: condição em que os discos intervertebrais estavam pretos, com ruptura interna da membrana e mínima perda da altura discal. Já nos segmentos seguintes, em L5/S1, a Discopatia estava em V na Escala Pfirrmann: com perda total da altura discal, onde a estrutura estava praticamente osso contra osso. Para piorar o quadro, uma volumosa Hérnia de Disco Extrusa, também em L5/S1, causava compressão radicular.


Todo este quadro acarretava em dor severa e excruciante, que irradiava para membro inferior direito e causava importante alteração de sensibilidade na perna direita. Caminhar normalmente já não era mais possível, o que levou o jovem paciente a mancar, perder boa parte de sua qualidade de vida e afastar-se das atividades que praticava.


Após analisar cuidadosamente cada aspecto desta situação, eu e minha equipe levamos em conta que: como as características estruturais da coluna vertebral estavam relativamente preservadas, exceto pela destruição dos discos, e o paciente ainda era jovem e ativo, isso nos levou a optar pelo procedimento que pudesse devolver a saúde da sua coluna e permitir seu retorno às atividades na melhor forma possível.


Cirurgia de Artroplastia Lombar


Elegemos, então, a Artroplastia Lombar, um dos procedimentos que mais me agrada fazer atualmente, tendo em vista toda a tecnologia e possibilidades envolvidas no processo. Com prótese de terceira geração, retiramos os resquícios dos discos doentes em L4/L5/S1, realizamos a descompressão e implantamos discos artificiais. Por meio deles, pudemos:

  • Devolver a altura discal;

  • Promover lordose (que é o alinhamento correto da coluna lombar) para evitar sobrecarga de outros segmentos;

  • Restabelecer o movimento funcional e normal da coluna;

  • Restaurar a anatomia normal da área lombar.




Como resultado, alcançamos o objetivo: o paciente está com pouco mais de 10 dias de pós-operatório, caminha normalmente e sem queixas álgicas. Estimamos que sua recuperação total e retorno às atividades físicas de alta demanda poderão ocorrer entre 4 e 6 meses.


Como sempre digo, é uma sensação muito boa de gratidão e realização poder colaborar para restaurar a saúde do paciente. Agradeço sua confiança no meu trabalho e a todos os que me apoiam na realização diária deste sonho de ser Ortopedista, Especialista em Cirurgia de Coluna.


Abraços,


Dr. André Evaristo Marcondes

São Paulo, 04 de fevereiro de 2021

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