Quando o assunto é dor na coluna, é comum o problema ser associado à má postura, à idade, aos fatores genéticos, além de doenças ou fraturas. No entanto, de acordo com especialistas, a ansiedade, o estresse e até a depressão podem gerar dores crônicas na principal estrutura de sustentação do corpo. São as chamadas doenças psicossomáticas, ou seja, transtornos na mente que manifestam sintomas físicos.
De acordo com uma pesquisa da International Stress Management Association no Brasil (Isma-BR), nove em cada dez brasileiros no mercado de trabalho sofrem de ansiedade – seja ela do grau mais leve ao incapacitante. E quase metade (47%) tem algum nível de depressão. Além disso, o estresse é o terceiro motivo que mais provoca afastamentos do trabalho por mais de 15 dias, de acordo com dados da Previdência Social.
Pessoas que não têm períodos de relaxamento, isto é, que não se “desestressam”, mantêm os músculos do corpo, e principalmente do tronco, em contração contínua, mesmo sem movimento do corpo. Isso gera um consumo exacerbado de oxigênio, levando o músculo a um metabolismo quase anaeróbico (com pouco oxigênio) e acumulando ácido lático, o composto é o principal causador das dores musculares.
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